04
- fevereiro
2019
O uso de redes sociais na adolescência

Confira alguns cuidados na hora de guiar seus filhos por esse universo.

O uso de redes sociais na adolescência é algo cada vez mais comum. É provável que muitas pessoas que hoje são pais, mães ou responsáveis, tenham tido, elas mesmas, contato com alguma rede social na adolescência ou no início da vida adulta. No entanto, é importante saber como acompanhar e orientar os filhos no ambiente virtual.

A possibilidade de poder se comunicar virtualmente com familiares e amigos é interessante e, num mundo ideal, traria apenas vantagens. Todavia, sabemos que não é bem assim. Se você não tomar os devidos cuidados, as redes sociais podem trazer alguns danos e, até mesmo, perigos para crianças e adolescentes.

Neste artigo, abordamos alguns cuidados na hora de guiar seus filhos pelo universo das redes sociais. Continue a leitura!

  • Estabelecer uma idade mínima para uso

A primeira coisa a se fazer quando o assunto é o uso de redes sociais na adolescência é dialogar com os filhos e estabelecer uma idade mínima para que ele tenha acesso a essas ferramentas. É importante que a família analise as possíveis vantagens e desvantagens que podem vir disso.

As principais redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat adotam a idade mínima de 13 anos como pré-requisito para a criação de uma conta. Já o WhatsApp estabelece o mínimo de 16 anos para seus usuários. No entanto, muitas pessoas não respeitam ou não conhecem essas regras.

  • Combinar regras de uso saudável

Se você decidiu que seu filho está pronto para estar nas redes sociais, combine regras e limites para o uso saudável. É importante também que seja estabelecido um tempo máximo na semana ou um período delimitado no dia, sobretudo para os mais novos ou iniciantes nas redes.

Assim, você poderá protegê-lo melhor de armadilhas e pessoas mal-intencionadas presentes no mundo virtual. Algumas regras podem ser aplicadas e ajudar nesse processo:

  • perda do acesso quando ele não cumprir o combinado;
  • definir que não há segredos entre você e ele no uso das redes;
  • exigir que ele use o computador em um local visível;
  • restringir sites inapropriados;
  • estabelecer horários específicos ou tempo máximo de uso;
  • definir momentos em que o uso das redes sociais é proibido.

É importante também ficar atento a comportamentos que denunciem o uso excessivo da internet, como pular refeições para ficar online, abandonar outras atividades, afastar-se do convívio social, ganho de peso sem motivo, queda no rendimento e nas notas escolares, etc.

  • Monitorar o conteúdo acessado

Por mais que você confie no seu filho, fique de olho nos conteúdos que ele postar e consumir nas redes sociais. Uma sugestão é estar presente nas mesmas redes que ele e exigir que sejam “amigos”. Lembre-se de que ele está igualmente suscetível ao que é compartilhado pelos colegas e demais familiares.

  • Determinar momentos em que o uso é proibido

Explique ao seu filho que o uso das redes sociais na adolescência não deve atrapalhar as outras atividades do dia. Assim como ele tem horário para estudar ou tomar banho, é importante estabelecer um intervalo de tempo para a internet. Algumas opções de momentos para proibir o uso são refeições, passeios em família e antes de dormir.

  • Conscientizar sobre os perigos da internet

Sempre que necessário, conscientize seu filho sobre os perigos aos quais ele pode estar exposto nas redes sociais. Alguns conselhos importantes são:

  • não conversar com estranhos, enviar fotos ou marcar encontros;
  • explicar que pessoas mal-intencionadas podem se passar por “gente boa”;
  • ensinar sobre cyberbullying;
  • mostrar como publicidades mentirosas podem enganá-lo;
  • proibir a entrada em grupos sem o seu consentimento;
  • não compartilhar dados próprios ou de familiares, como e-mail e número de telefone.

O diálogo honesto é a melhor maneira de orientar seu filho sobre o uso de redes sociais na adolescência. É essencial manter a ponte de comunicação aberta e ficar atento ao que ele está sendo exposto online, afinal, não dá para prever tudo o que pode acontecer naquele ambiente.

Agora que você já sabe o que fazer para proteger seu filho nas redes sociais, que tal compartilhar este artigo nos seus perfis? Assim, outras pessoas poderão se beneficiar do conteúdo!

Fonte: Escola da Inteligência


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