GRIPE  H1N1

Depois de definida pela Organização Mundial de Saúde a fase pós-pandêmica, a partir de agosto de 2010, o vírus da Influenza pandêmica A (H1N1 2009) continuou a circular no mundo, com diferente intensidade, em vários países, e passou a ser considerado como mais um vírus de circulação sazonal.

Com o inicio da estação de Influenza neste ano no Brasil, foi verificada a circulação do vírus da Influenza sazonal H3N2, em concomitância ao vírus da Influenza pandêmica A (H1N1 2009), e ao da Influenza sazonal com um aumento concomitante das notificações de atendimentos de síndrome gripal e de casos individuais de síndrome respiratória aguda grave.

Definição de síndrome gripal

No período de maior circulação viral, considerando as especificidades das diferentes regiões do Brasil.

•  Maiores de 06 meses de idade – indivíduo apresentando febre de inicio súbito, mesmo que referida, acompanhado de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos sintomas: dor de cabeça, dores musculares ou dores articulares.
• Menores de 06 meses de idade – individuo apresentando febre de inicio súbito, mesmo que referida, e sintomas respiratórios.

 Tratamento:  Deve-se indicar medicamentos sintomáticos, hidratação oral e repouso domiciliar.

Definição de caso de síndrome respiratória aguda grave

Indivíduo de qualquer idade, que além dos sintomas da síndrome gripal, apresentam falta de ar e baixa oxigenação sanguínea, ou desconforto respiratório.

Tratamento: O Tamiflu é o medicamento indicado e esses pacientes, dependendo da gravidade, devem ser internados em ambiente hospitalar.

CUIDADOS PREVENTIVOS

A vacinação é a melhor prevenção e foi determinado pelo Ministério da Saúde as seguintes faixas etárias:

• Adultos com 60 anos ou mais de idade;
• Crianças entre seis meses e menores de dois anos de idade;
• Gestantes em qualquer período da gestação;
• Trabalhadores da saúde;
• População indígena;
• Pessoas com doenças crônicas.
• População prisional

  RECOMENDAÇÕES GERAIS 

• As recomendações de alerta e medidas de prevenção individual (lavagem frequente das mãos, uso de lenços descartáveis ao tossir ou espirrar – evitar tossir ou espirrar na direção das pessoas – etc.) e ambiental (ambientes ventilados e limpos), devem ser mantidas e fortalecidas.
• Evitar usar os  bebedouros, procurando ter sempre  a própria garrafinha de água. Não compartilhar copos, talheres, toalhas etc.
•  Sempre que possível evitar aglomerações ou locais pouco arejados. No caso das escolas, manter as classes, bibliotecas e laboratórios, sempre limpos, arejados, com as janelas e portas abertas.
• Manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis.

Dr. Marun David Cury
                                                                                                                              Clínica Infantil Santa Isabella