Como já foi amplamente divulgado pela imprensa, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica (do primeiro ao nono ano), públicas ou privadas (PL 1755/07).
A razão apresentada nos argumentos do projeto é o crescente aumento dos índices de obesidade infantil no País, diretamente relacionado ao consumo de alimentos como salgadinhos e refrigerantes, em casa ou nas escolas.
Crianças com sobrepeso subiram de 31 para 41 milhões entre 1990 e 2014.
De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada em 2008-2009, 14,3% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas.
A obesidade entre crianças de menos de cinco anos atingiu níveis alarmantes em âmbito mundial e virou um pesadelo explosivo nos países em desenvolvimento, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o problema atinge todas as classes sociais, em todas as regiões, configurando-se como uma epidemia de excesso de peso.
O Colégio Morumbi Sul apoia esta iniciativa e segue as orientações legais, cumprindo a determinação de não vender refrigerantes a crianças do 1º ao 9º ano. Seguindo essa linha e antecipando-se à promoção de uma alimentação saudável, há muitos anos o Colégio oferece um cardápio balanceado em seu restaurante, elaborado com muito zelo pela nutricionista Renata Monteiro. Da mesma forma, na cantina foi introduzida a venda de salgados integrais e frutas.
A opção de comprar é dos alunos, mas cabe aos pais e à escola estimular o consumo de alimentos mais adequados e a adoção de um estilo de vida mais saudável. Afinal, vale ressaltar, a culpa não é das crianças e os adultos devem servir como exemplos.