28
- julho
2016
Em pauta – o consumo do refrigerante

refrigerante

Como já foi amplamente divulgado pela imprensa, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto  que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica (do primeiro ao nono ano), públicas ou privadas (PL 1755/07).

A razão apresentada nos argumentos do projeto é o crescente aumento dos índices de obesidade infantil no País, diretamente relacionado ao consumo de alimentos como salgadinhos e refrigerantes, em casa ou nas escolas.


Crianças com sobrepeso subiram de 31 para 41 milhões
entre 1990 e 2014.


De acordo com  um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de  Geografia e Estatística (IBGE), feito com base na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada em 2008-2009,  14,3% das crianças entre 5 e 9 anos são obesas.

A obesidade entre crianças de menos de cinco anos atingiu níveis alarmantes em âmbito     mundial e virou um pesadelo explosivo nos países em desenvolvimento, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o problema atinge todas as classes sociais, em todas as regiões, configurando-se como uma epidemia de excesso de peso.

O Colégio Morumbi Sul apoia esta iniciativa e segue as orientações legais, cumprindo a determinação de não vender refrigerantes a crianças do 1º ao 9º ano. Seguindo essa linha e antecipando-se à promoção de uma alimentação saudável, há muitos anos o Colégio oferece um cardápio balanceado em seu restaurante, elaborado com muito zelo pela nutricionista Renata Monteiro. Da mesma forma, na cantina foi introduzida a venda de salgados integrais e frutas.

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A opção de comprar é dos alunos, mas cabe aos pais e à escola estimular o consumo de alimentos mais adequados e a adoção de um estilo de vida mais saudável.  Afinal, vale ressaltar,  a culpa não é das crianças e os adultos devem servir como exemplos.


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