08
- fevereiro
2019
STEM ganha espaço nas escolas do país


A abordagem propõe que os conteúdos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática sejam trabalhados de forma interdisciplinar e prática na grade curricular.

O movimento conhecido por STEM (acrônimo para Science, Technology, Engineering and Mathematics) nasceu nos Estados Unidos e vem ganhando força no Brasil, promovendo inovação de verdade dentro das escolas. Para que os alunos não fiquem excessivamente focados nas disciplinas de exatas, várias instituições de ensino passaram a incluir as Artes no conjunto de disciplinas (STEAM), e outras incluem as Ciências Humanas, a área de Linguagem, construindo outras variações do acrônimo STEM.

Não há um modelo pedagógico único, mas três características são comuns às instituições que se propõe a trabalhar sob a ótica do STEM ou STEAM:

1. Abordagens interdisciplinares;

2. Conexão dos conteúdos escolares com a realidade dos alunos;

3. Aprendizado por meio de atividades práticas.

Equilíbrio
Ensinar sob a abordagem STEM pressupõe inverter a lógica tradicional: em vez de primeiro decorar a teoria para depois fazer uma experiência, deve-se partir da prática para descobrir e nomear os conceitos por trás do que se observou. Mas é preciso cuidado para não cair do extremo de levar aos estudantes aulas 100% práticas, sem momentos de reflexão.

“Não adianta só construir. Deve-se depois refletir, organizar as descobertas em conhecimentos acadêmicos”, alertam especialistas. “Há momentos em que o professor tem que falar: vamos prestar atenção neste conceito, auxiliando o aluno no estabelecimento de algumas relações que, talvez, ele não consiga fazer sozinho e, como par mais experiente, o papel do professor é essencial nesses momentos. Mas, claro, ainda assim pode ser uma aula dialogada e participativa”, explicam.


Seguindo essas tendências, o Colégio Morumbi Sul está adotando, esse ano, novas propostas pedagógicas baseadas no conceito STEM, que conduzem o aluno à realização de atividades hands on (mão na massa) por meio da linguagem computacional e ferramentas maker.  Estas habilidades estão em linha com as novas diretrizes da BNCC – Base Nacional Comum Curricular e visam envolver  e comprometer o aluno com o aprendizado.


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